quarta-feira, 30 de novembro de 2011

ADVENTO

Meditando a chegada de Cristo, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coraçãoA+
A-
O Ano Litúrgico começa com o Tempo do Advento; um tempo de preparação para a Festa do Natal de Jesus. Este foi o maior acontecimento da História: o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Dignou-se a assumir a nossa humanidade, sem deixar de ser Deus. Esse acontecimento precisa ser preparado e celebrado a cada ano. Nessas quatro semanas de preparação, somos convidados a esperar Jesus que vem no Natal e que vem no final dos tempos.


Nas duas primeiras semanas do Advento, a liturgia nos convida a vigiar e esperar a vinda gloriosa do Salvador. Um dia, o Senhor voltará para colocar um fim na História humana, mas o nosso encontro com Ele também está marcado para logo após a morte.


Nas duas últimas semanas, lembrando a espera dos profetas e de Maria, nós nos preparamos mais especialmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém. Os Profetas anunciaram esse acontecimento com riqueza de detalhes: nascerá da tribo de Judá, em Belém, a cidade de Davi; seu Reino não terá fim... Maria O esperou com zelo materno e O preparou para a missão terrena.


Para nos ajudar nesta preparação usa-se a Coroa do Advento, composta por 4 velas nos seus cantos – presas aos ramos formando um círculo. A cada domingo acende-se uma delas. As velas representam as várias etapas da salvação. Começa-se no 1º Domingo, acendendo apenas uma vela e à medida que vão passando os domingos, vamos acendendo as outras velas, até chegar o 4º Domingo, quando todas devem estar acesas. As velas acesas simbolizam nossa fé, nossa alegria. Elas são acesas em honra do Deus que vem a nós. Deus, a grande Luz, "a Luz que ilumina todo homem que vem a este mundo", está para chegar, então, nós O esperamos com luzes, porque O amamos e também queremos ser, como Ele, Luz.


No lº Domingo, há o perdão oferecido a Adão e Eva. Eles morreram na terra, mas viverão em Deus por Jesus Cristo. Sendo Deus, Jesus fez-se filho de Adão para salvar o seu pai terreno. Meditando a chegada de Cristo, que veio no Natal e que vai voltar no final da História, devemos buscar o arrependimento dos nossos pecados e preparar o nosso coração para o encontro com o Senhor. Para isso, nada melhor que uma boa Confissão, bem feita.


Até quando adiaremos a nossa profunda e sincera conversão para Deus?


No 2º Domingo, meditamos a fé dos Patriarcas. Eles acreditaram no dom da terra prometida. Pela fé, superaram todos os obstáculos e tomaram posse das Promessas de Deus. É uma oportunidade de meditarmos em nossa fé; nossa opção religiosa por Jesus Cristo; nosso amor e compromisso com a Santa Igreja Católica – instituída por Ele para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos. Qual tem sido o meu papel e o meu lugar na Igreja? Tenho sido o missionário que Jesus espera de todo batizado para salvar o mundo?


No 3º Domingo, meditamos a alegria do rei Davi. Ele celebrou a aliança e sua perpetuidade. Davi é o rei imagem de Jesus, unificou o povo judeu sob seu reinado, como Cristo unificará o mundo todo sob seu comando. Cristo é Rei e veio para reinar; mas o seu Reino não é deste mundo; não se confunde com o “Reino do homem”; seu Reino começa neste mundo, mas se perpetua na eternidade, para onde devemos ter os olhos fixos, sem tirar os pés da terra.


No 4º Domingo, contemplamos o ensinamento dos Profetas: Eles anunciaram um Reino de paz e de justiça com a vinda do Messias. O Profeta Isaías apresenta o Senhor como o Deus Forte, o Conselheiro Admirável, o Príncipe da Paz. No seu Reino acabarão a guerra e o sofrimento; o boi comerá palha ao lado do leão; a criança de peito poderá colocar a mão na toca da serpente sem mal algum. É o Reino de Deus que o Menino nascido em Belém vem trazer: Reino de Paz, Verdade, Justiça, Liberdade, Amor e Santidade.


A Coroa do Advento é o primeiro anúncio do Natal. Ela é da cor verde, que simboliza a esperança e a vida, enfeitada com uma fita vermelha, simbolizando o amor de Deus que nos envolve e também a manifestação do nosso amor, que espera ansioso o nascimento do Filho de Deus.


O Tempo do Advento deve ser uma boa preparação para o Natal, deve ser marcado pela conversão de vida – algo fundamental para todo cristão. É um processo de vital importância no relacionamento do homem com Deus. O grande inimigo é a soberba, pois quem se julga justo e mais sábio do que Deus nunca se converterá. Quem se acha sem pecado, não é capaz de perdoar ao próximo, nem pede perdão a Deus.


Deus – ensinam os Profetas – não quer a morte do pecador, mas que este se converta e viva. Jesus quer o mesmo: “Eu vim para que todos tenham a vida e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Por isso Ele chamou os pecadores à conversão: “Convertei-vos, porque está próximo o Reino dos Céus” (Mt 4,17); “convertei-vos e crede no Evangelho” ( Mc 1,15).


Natal do Senhor, este é o tempo favorável; este é o dia da salvação!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Reunião de Pais

Sexta feira agora dia 21

domingo, 2 de outubro de 2011

Respeito

Muitas vezes, no dia a dia, vamos nos deparando com manifestações preconceituosas e críticas em relação a nós mesmos ou a fatos e idéias com as quais nos identificamos, ou a pessoas de quem gostamos. Não é muito fácil conviver com idéias opostas, ou gostos contrários, mas com educação e cordialidade é até possível que os opostos convivam. Porém nessa época em que todos tem espaço e voz através dos meios digitais, quem antes ficava oculto no anonimato das limitações de comunicação, hoje entra em nossa vida com tudo, sem bater na porta, sem ao menos pedir licença, sem um mínimo de respeito às nossas posições.

Em outra ocasião, encontrei neste link um belo ponto de vista de Leonardo Boff sobre respeito:

O respeito implica reconhecer que cada ser vale por si mesmo, porque simplesmente existe e, ao existir, expressa algo do Ser e daquela Fonte originária de energia e de virtualidades da qual todos provém e para a qual todos retornam . Numa perspectiva religiosa, cada ser expressa o próprio Criador.

Ao captarmos os seres como valor intrínseco, surge em nós o sentimento de cuidado e de responsabilidade para com eles a fim de que possam continuar a ser a a coevoluir.

As culturas originárias atestam a veneração face à majestade do universo, o respeito pela natureza e para cada um de seus representantes.

Vejo que é desse respeito profundo e verdadeiro que a sociedade carece, muitas vezes sem saber do que especificamente está precisando. Ando por aí e vejo indivíduos secos, sem graça, sem vida. Olhando uns aos outros como meros indivíduos, como agentes comerciais, como clientes, e não mais como humanos. Isso quando não se olham com preconceito, sectarismo, etc. É da natureza humana o individualismo e a insensibilidade quanto à situação alheia, certo? Não sei… Pode ser da natureza humana, mas convenhamos que nem tudo que nos é natural, nos será digno.

Quero acreditar que o verdadeiro e grandioso espírito humano é aquele que se importa, sim, com a situação alheia. Ele sabe que o grande mal da humanidade é a IGNORÂNCIA, a desatenção, e a partir deste dicernimento, passa a olhar os outros como irmãos menores. Ou mais, quanto mais consciência temos de nossa humanidade, mais olhamos os outros como o pai que cuida zelosamente de seus filhos, sabendo de suas “inconsciências”, com a paciência digna e valorosa de um verdadeiro zelador.

O teólogo americano James Clarke disse:

Um político pensa na próxima eleição. Um estadista, na próxima geração.

Essa citação traduz bem o que estou querendo dizer. O verdadeiro ser humano, aquele que tem humanidade no coração, respeita os outros e pensa neles como pessoas, isto é, e em como ajudá-las a viver melhor, com atenção, carinho e zelo. Já uma maioria que encontramos a cada passo, pensa em qual será sua próxima vantagem.

Ronaud Pereira


FONTE: http://www.ronaud.com/bom-senso/sobre-o-respeito/

Evangelho do Dia - MT 21, 33 - 43

Esta parábola, desenvolvida no estilo narrativo, como algumas outras semelhantes de Mateus, parte de uma imagem que implica em uma relação de poder comum nas sociedades. Aqui temos o conflito entre o proprietário e os arrendatários. Desta relação de poder emergem detalhes de violência envolvendo ambas as partes. A sua interpretação deve ser cuidadosa, evitando-se uma imagem final de um deus violento e vingativo, a qual é muito característica do Primeiro Testamento. O Deus de Jesus é o Deus acolhedor que transforma os corações pelo amor.
Conforme a narrativa de Mateus, no dia seguinte ao da denúncia do Templo de Jerusalém como tendo se tornado um covil de ladrões, Jesus volta aí, enfrentando a hostilidade dos chefes dos sacerdotes e anciãos do povo que questionavam sua autoridade. Lhes apresenta, então, a parábola dos dois filhos, um faz a vontade do pai e outro não, seguida desta parábola envolvendo a vinha arrendada, que é uma denúncia do governo teocrático do Templo de Jerusalém, que, em nome de Deus discriminava e oprimia o povo, em vez de promover-lhe a vida, e planejava a morte do próprio Jesus. A vinha, na tradição profética de Israel, representa o povo. Na primeira leitura o profeta Isaías fala da vinha, que é a casa de Israel. Quem cuida da vinha é o próprio Deus. A vinha, embora bem cuidada, não deu frutos. Esperava-se que frutificasse o direito e a justiça, mas só se viu a tirania e o clamor do oprimido. Nesta parábola de Mateus, Deus é o proprietário da vinha, que representa o povo, a qual é entregue aos cuidados de agricultores arrendatários, como uma alusão aos dirigentes religiosos de Jerusalém. A estes cabia conduzir o povo de Deus fazendo frutificar a justiça e o direito. Mas tal não aconteceu. Quando o Filho de Deus vem para colher estes frutos, não só não os encontra como será morto por estes dirigentes. A sentença final significa uma reviravolta: o Reino de Deus será tirado destes dirigentes e entregue a um povo que produza frutos. Jesus lançou as sementes de uma nova vinha. É um povo entre o qual vigora "tudo que é verdadeiro, digno de respeito ou justo, puro, amável ou honroso, com tudo o que é virtude ou louvável" (segunda leitura). O amor e a justiça unem a todos na paz e seus frutos permanecem para sempre.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Aprendamos a rejeitar todo sentimento de vingança

São Lucas, no Evangelho de hoje, traz-nos o firme e voluntário propósito de Jesus em se dirigir ao centro do Judaísmo – Jerusalém – para ali fazer Seu anúncio libertador, em um confronto direto com o estado teocrático judaico.

Jesus sabia que com tal decisão colocaria em risco a própria vida, pois, conforme nos descreve Lucas, “estava chegando o tempo de Jesus ir para o céu”.

O evangelista faz como que uma preparação da narrativa da Ascensão, que será feita nos Atos dos Apóstolos. Ao atravessarem a Samaria, os discípulos, enviados a um povoado para preparar hospedagem, devem ter cometido um equívoco. Com sua visão triunfalista tradicional devem ter falado de um Jesus glorioso, restaurador de Israel, o que suscitou a rejeição dos moradores, que eram discriminados pelos judeus. E, ainda, com espírito vingativo, estes discípulos queriam um fogo do céu para destruí-los. Veja o que dizem: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?”

Quantas vezes você e eu não pensamos em nos vingar daqueles que nos fazem mal, nos odeiam, caluniam, insultam ou contrariam? Quando o espírito de vingança vier bater à sua porta, lembre-se da atitude do Senhor diante da inquietação dos discípulos: “Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. E partiram para outro povoado”. Portanto, com um simples gesto, Jesus repreende-lhes essa sua ideologia.

Muitas vezes, julgamos que o problema está nos outros. Quando, afinal – e não poucas vezes – está em nós como também não estava nos samaritanos, mas na cegueira dos discípulos enviados. Os nossos olhos, em muitas ocasiões, ficam “impedidos de ver” e olhamos as falhas dos outros e então os censuramos e excluímos. O próprio Lucas, na parábola do samaritano e, depois, João, em seu Evangelho, destacam a acolhida dos samaritanos a Jesus.

Peçamos a graça de ver nossas limitações, nossas cegueiras e erros para podermos – com compaixão, misericórdia e perdão – acolher aos nossos irmãos e irmãs. E, assim, não aconteça que “fechemos as portas” a Jesus como fizeram os samaritanos.


PADRE BENTU MENDONÇA

Qual a importância de ser coroinha?

Não é uma escolha pessoal apenas. É uma proposta de Deus que o chama através de sua comunidade.

SER COROINHA NÃO É UM PRIVILÉGIO.
É UM SERVIÇO... UM MINISTÉRIO!!!

Veja algumas atitudes que são necessárias ao coroinha:
- Espírito de disponibilidade: estar pronto para ajudar.
- Espírito sensível: estar atento às necessidades.
- Espírito de equipe: ninguém constrói nada sozinho, muito menos a Igreja e o Reino de Deus. Portanto, no grupo de coroinhas não deve haver competição, mas ajuda, companheirismo e amizade.
- Espírito de fé: a celebração eucarística é o momento mais forte da vida da comunidade. É ali que todos celebram suas vidas, suas lutas pela justiça e a fraternidade. Por isso, o coroinha não está no altar como se estivesse fazendo um teatro. Ele está ali para ajudar a comunidade a rezar. Assim, deve participar da celebração com atenção e piedade.

Compromisso com Deus

Se comprometer-se significa obrigar-se por vontade própria a realizar uma promessa feita em grupo, o compromisso diz mais respeito à atitude que cada um dos membros do grupo assume para realizar (concretizar) o que se propuseram fazer em conjunto. O compromisso empenha as pessoas por elas próprias, isto é, obriga-as livremente a cumprirem o que prometeram. Neste sentido, o compromisso assumido na liberdade dos filhos de Deus exige responsabilidade. Enquanto o homem tiver vida, o compromisso nunca acaba, porque quando se atinge uma meta abre-se imediatamente outra; a nossa vida enquanto peregrinos por esta terra é um contínuo comprometer-se até vermos Deus face a face.

O cristão é o discípulo de Cristo pelo batismo. Todos nós pelo batismo somos libertos do pecado e regenerados como filhos de Deus; tornamo-nos de Cristo, ungidos do Espírito Santo, constituindo-nos templos espirituais; somos incorporados na Igreja e feitos participantes da missão de Cristo e da Igreja: "anunciar a Boa Nova aos pobres, proclamar a libertação aos cativos, aos cegos o recobrar da vida, para mandar em liberdade os oprimidos e proclamar um ano de graça do Senhor". Cristão é aquele que com o exemplo da sua vida do dia a dia mostra ser uma "carta de Cristo enviada aos homens", porque o Espírito de Cristo actua em si e fá-lo viver de acordo e iluminado pela Sua vontade. Por outras palavras: leva uma vida inspirada pelo Evangelho de Jesus Cristo.

Numa palavra, o cristão é chamado a participar dos destinos da própria nação com o Evangelho na mão e a caridade (solidariedade) no coração para que, num serviço humilde e desinteressado, numa atitude compreensiva e profética, o amor de Deus chegue a cada homem.

Então assuma suas responsabildades com seu Irmão quando vc assumir um compromisso, lembre se que você não estará falhando com homens mais sim com DEUS

sábado, 28 de maio de 2011

Formação: ANO LITURGICO.

O Ano Litúrgico é o “Calendário religioso”. Contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação. Não coincide com o ano civil, que começa no dia primeiro de janeiro e termina no dia 31 de dezembro. O Ano Litúrgico começa e termina quatro semanas antes do Natal. Tem como base as fases da lua. Compõe-se de dois grandes ciclos: o Natal e a Páscoa. São como dois pólos em torno dos quais gira todo o Ano Litúrgico.

O Natal tem um tempo de preparação, que é o Advento; e a Páscoa tem também um tempo de preparação, que é a Quaresma. Ao lado do Natal e da Páscoa está um período longo, de 34 semanas, chamado Tempo Comum. O Ano Litúrgico começa com o Primeiro Domingo do Advento e termina com o último sábado do Tempo Comum, que é na véspera do Primeiro Domingo do Advento. A seqüência dos diversos “tempos” do Ano Litúrgico é a seguinte:

CICLO DO NATAL
ADVENTO

(Advento: Inicia-se o ano litúrgico. Compõe-se de 4 semanas. Começa 4 domingos antes do Natal e termina no dia 24 de dezembro. Não é um tempo de festas, mas de alegria moderada e preparação para receber Jesus.)

Início: 4 domingos antes do Natal
Término: 24 de dezembro à tarde
Espiritualidade: Esperança e purificação da vida
Ensinamento: Anúncio da vinda do Messias
Cor: Roxa

NATAL

(Natal: 25 de dezembro. É comemorado com alegria, pois é a festa do Nascimento do Salvador.)

Início: 25 de dezembro
Término: Na festa do Batismo de Jesus
Espiritualidade: Fé, alegria e acolhimento.
Ensinamento: O filho de Deus se fez Homem
Cor: Branca

TEMPO COMUM
1ª PARTE

(1ª parte: Começa após o batismo de Jesus e acaba na terça antes da quarta-feira de Cinzas.)

Início: 2ª feira após o Batismo de Jesus
Término: Véspera da Quarta-feira das Cinzas
Espiritualidade: Esperança e escuta da Palavra
Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus
Cor: Verde

2ª PARTE

(2ª parte: Começa na segunda após Pentecostes e vai até o sábado anterior ao 1º Domingo do advento.)

Início: Segunda-feira após o Pentecostes
Término: Véspera do 1º Domingo do Advento
Espiritualidade: Vivência do Reino de Deus
Ensinamento: Os Cristãos são o sinais do Reino
Cor: Verde

CICLO DA PÁSCOA
QUARESMA

Quaresma: Começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da semana santa. Tempo forte de conversão e penitência, jejum, esmola e oração. É um tempo de 5 semanas em que nos preparamos para a Páscoa.

Não se diz "Aleluia", nem se colocam flores na igreja, não devem ser usados muitos instrumentos e não se canta o Hino de Louvor. É um tempo de sacrifício e penitências, não de louvor.

Início: Quarta-Feira das Cinzas
Término: Quarta-feira da Semana Santa
Espiritualidade: Penitência e conversão
Ensinamento: A misericórdia de Deus
Cor: Roxa

PÁSCOA

Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na quinta-feira santa. Neste dia é celebrada a Instituição da Eucaristia e do sacerdote. Na sexta-feira celebra-se a paixão e morte de Jesus. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra.

No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Forma-se então o Tríduo Pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o Domingo da Ressurreição. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes. (Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito.)

Início: Quinta-feira Santa (Tríduo Pascal)
Término: No Pentecostes
Espiritualidade: Alegria em Cristo Ressuscitado
Ensinamento: Ressurreição e vida eterna
Cor: Branca

Importante:
Ao todo são 34 semanas. É um período sem grandes acontecimentos. É um tempo que nos mostra que Deus se fez presente nas coisas mais simples. É um tempo de esperança e acolhimento da Palavra de Deus.

"O Tempo comum não é tempo vazio. É tempo de a Igreja continuar a obra de Cristo nas lutas e nos trabalhos pelo Reino." (CNBB - Documento 43, 132).

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Formação da Semana: Cores Liturgicas

As diferentes cores das vestes litúrgicas visam manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico. No princípio havia uma certa preferência pelo branco. Não existiam ainda as chamadas "cores litúrgicas". Estas cores foram fixadas em Roma no século XII. Em pouco tempo os cristãos do mundo inteiro aderiram a este costume. Veja abaixo as cores litúrgicas e seus significados:


BRANCO

Usado na Páscoa, no Natal, nas Festas do Senhor, nas Festas de Nossa Senhora e dos Santos, exceto dos mártires. Simboliza alegria, ressurreição, vitória, pureza e alegria.


ROXO

Usado no Advento e na Quaresma. É símbolo da penitência e da serenidade. Também pode ser usado nas missas dos defuntos e na confissão.


VERMELHO

Lembra o fogo do Espírito Santo. Por isso é a cor de Pentecostes. Lembra também o sangue. É a cor dos mártires e da sexta-feira da Paixão.

VERDE

Usa-se nos domingos do Tempo Comum e nos dias da semana. Está ligado ao crescimento, à esperança.


ROSA

O rosa pode ser usado no 3º domingo do Advento (Gaudete) e 4º domingo da Quaresma (Laetare).

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Reflexão Extra: Evangelho de Domingo (João 10,1-10)

Naquele tempo, disse Jesus: 1“Em verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. 2Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3A esse o porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz para fora. 4E, depois de fazer sair todas as que são suas, caminha à sua frente, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. 5Mas não seguem um estranho, antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”.
6Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer. 7Então Jesus continuou: “Em verdade, em verdade vos digo, eu sou a porta das ovelhas. 8Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. 9Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem. 10O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.

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HOMILIA


Eu sou a porta das ovelhas
Evangelho - Jo 10,1-10

"...eu sou a porta das ovelhas. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem."

Jesus é a porta, a passagem única para chegarmos ao Pai. Somente através dele conseguiremos um dia alcançar a verdadeira paz e a alegria eterna. Jesus é o Bom Pastor e suas ovelhas escutam a sua voz.

Mais infelizmente uma grande parcela do mundo de hoje não quer escutar a vóz de Deus através de Seu Filho Jesus. Muitos viraram as costas, muitos o ignoram, e seguem os seus caminhos rumo à morte do corpo e da alma. Estamos diante de uma verdadeira inversão da escala de valores. Dos valores pregados por Jesus Cristo. Ele nos disse para amar a Deus e ao próximo. O mundo de hoje, aconselhado pelo demônio, em vez de amar a Deus sobre todas as coisas, ignoram a Deus e se apegam às coisas materiais. A frase de Jesus: amai-vos uns aos outros, foi substituída por : matai-vos uns aos outros. O conselho do Mestre: Trate os outros como você gostaria de ser tratado, foi invertido para: Trate os outros como você não gostaria de ser tratado. Não seja bobo, e sim esperto! O negócio é levar vantagem!

E dessa forma, assistimos estatelados os noticiários de T.V. mostrando diariamente os pais sendo assassinados pelos filhos. E pais enterrando os filhos mortos pela violência urbana.

A inversão dos valores está em todas as modalidades. Em vez de vermos na televisão notícias da beatificação do Papa, vemos eventos sociais, casamentos de personalidades consideradas por uns de muito importantes.

João Paulo II que foi beatificado diante de mais um milhão de pessoas, foi um verdadeiro Bom Pastor, um santo homem, e um Santo Papa, um dos substitutos do primeiro Papa ao qual Jesus disse: Pedro, apascenta minhas ovelhas.

E João Paulo II fez isso e muito mais. Por isso 800 padres e cem cardeais concelebraram a missa. Dez mil brasileiros estavam presentes à cerimônia.

João Paulo II foi beatificado em uma cerimônia emocionante. Agora ele é o beato João Paulo II, mas para a multidão já é santo. Karol Woitila foi beatificado diante de mais de um milhão de pessoas de várias partes do mundo em um ritual solene, com a proclamação em latim.

Mas, infelizmente, este grande e santo evento foi praticamente ignorado pela mídia dos nossos tempos que não quer ouvir a voz do Pastor, que nos fala de Deus.

O Evangelho deste domingo apresenta Cristo como "o Pastor modelo", que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, ao ponto de dar a vida por elas. E uma parte das ovelhas sabem que podem confiar n'Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho universal.Porém, infelizmente, a outra parte do rebanho, prefere o prazer, a violência como solução dos problemas, e assim cava a sua própria sepultura.

O rebanho que fala o Evangelho de hoje representa a humanidade toda. Assim como o rebanho das ovelhas tem suas fragilidades, o lobo, o alimento, a água, também nós somos presas dos assaltantes, somos indefesos diante das fatalidades, principalmente agora com o efeito estufa gerando tempestades elétricas e deslizamentos de encostas, etc, e outros problemas que estão por vir. Dessa forma, somente o Bom Pastor, que é Jesus, pode nos livrar de tantas desventuras do mundo de hoje, o qual está seguindo uma estrada tortuosa rumo ao abismo.

Caríssimos: e nós catequistas até que ponto somos responsáveis pelas desgraças sociais do mundo de hoje? Estamos levando a mensagem de Jesus aos nossos irmãos? Estamos vivendo de verdade o que transmitimos a eles? Estamos sendo palavra viva através do nosso comportamento? Da nossa vivência.

Outro dia um jovem seminarista, estava se lamentando para os amigos na porta da igreja: Estou perto do diaconato, e sinto que terei de desistir do seminário. Não estou conseguindo controlar, vencer as tentações da carne. É como um fogo ardente que explode em meu corpo de dentro para fora, e por mais que me apego com Jesus e Maria, volta e meia volto a cair em pecado...

Prezado irmão. Se isso está acontecendo com você, saiba que além da graça de Deus e a força da Virgem Maria, existem remédios que acalmam a desordem sexual, reduzindo o apetite exagerado e incontrolável. Fale com seu médico. Na homeopatia, por exemplo, existem alguns medicamentos que reduzem o apetite sexual. Um deles é o STAPHYSAGRIA 3CH.

Diante das decepções do mundo de hoje, de um lado a descrença, a indiferença de muitos, de outro lado, alguns daqueles que deveriam dar o exemplo de santidade e foram escolhidos para anunciar o Reino de Deus, são arrastados pelas torrentes de corpos desnudos, de convites ao prazer, de sugestões para o conforto, etc, poderíamos perguntar: porque Deus, o que tudo pode, não chama "eficazmente"? Por que não derruba do cavalo a tantos "saulos" com os quais poderia contar?
Prezados irmão. Esta é uma pergunta típica do incrédulo! Porque na verdade, nosso Deus através do Cristo ressuscitado, nos chama todos os dias a mudar de vida, à conversão. O problema é que os atrativos do mundo de hoje estão falando mais alto que a voz, ou as vozes daqueles que são escolhidos para evangelizar, e que são portadores do chamado de Deus. Nós que somos vocacionados, escolhidos, temos de fazer muito esforço para fechar os olhos às tentações do mundo e com a graça de Deus conseguir estar unidos a Cristo Jesus, para poder levá-lo eficazmente aos irmãos.

Porque a vocação é um convite para entrar de cabeça, para assumir o projeto de Deus de forma incondicional, mas antes é preciso receber a Vida inesgotável. E Jesus é a fonte da Vida. Para que dessa forma, a nossa voz seja ouvida pelo rebanho. E não devemos chamar o rebanho de forma ameaçadora, mostrando um Deus que nos castiga, um Deus que nos manda para o inferno, mas sim de forma sedutora, mostrando um Deus que nos ama e que quer a nossa alegria seja plena, e que a nossa vida seja uma vida em abundância. Vamos fazer como Jesus fez. Ele Seduz e promete a quem dirige sua voz que "não perecerão para sempre!" Quem me segue não andará nas trevas... Terás cem vezes mais nesta vida e ainda a vida eterna... Quem bebe da fonte da água viva nunca mais terá sede ... ...não vos preocupeis com o dia de amanhã... ...busque o Reino de Deus em primeiro lugar e tudo o mais te será dado... Amém.

Caro coroinha, Se você não acredita nestas palavras, experimente e verás...

São Domingos Sávio e São Tarcisio

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Reflexão do dia: Patronos

São Domingo Sávio

O Santo que temos como padroeiro do nosso grupo teve sua primeira biografia escrita pelo seu pai, educador e pai espiritual: São João Bosco. Trata-se do pequeno gigante São Domingo Sávio, exemplo para os que querem ser Santos e a toda juventude.

Nasceu Sávio perto de Turim, na Itália, em 1842; estudou na aldeia e mais tarde foi um dos primeiro a ser acolhido por Dom Bosco no seu Oratório.

Estes centros de santificação dos jovens era um lugar nos arredores de Turim onde assistiam os jovens como escola do primeiro grau; orientação profissional; trabalho e tudo proporcionando o crescimento espiritual e salvação das almas.

São Domingo Sávio era um jovem comum, mas que interiorizou tão bem a espiritualidade salesiana no seu dia-a-dia que sua alegria de menino nunca desapareceu, apenas foi purificada de todo e qualquer pecado.

O Santo de hoje amava demais a Eucaristia, e sua mãe Nossa Senhora; tinha como um dos lemas por ele vivido. "Antes morrer, do que pecar!". Domingos Sávio interiormente amadureceu muito com a vida e sofrimentos que enfrentou no secreto, isto até pegar uma grave doença e com apenas 15 anos entrar para o Céu em 1857.

Oração de São Domingo Sávio

Suplico-vos glorioso São Domingos Sálvio, pela vossa admirável pureza. Que me dê o desejo de vos imitar nessas angélicas virtudes, vencendo em todas as ocasiões, de modo que eu as conserve inviolada até me unir convosco na celeste bem-aventurança prometida aos inocentes e limpos de coração.
Assim seja.
Amém.

São Tarcísio

Viveu por volta do ano de 258 da era cristã, Tarcísio era acólito, acompanhando o próprio Papa na celebração Eucarística. Durante a terrível perseguição de Valeriano, muitos cristãos foram presos e condenados à morte. Nas tristes prisões, os cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer - se com Cristo Eucarístico (chamado viático). Às vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sixto II não sabia como levar o Pão dos Fortes àquelas heróicas testemunhas de Cristo que estavam na cadeia.

Foi então que Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se dizendo-se pronto para essa piedosa tarefa. Com relação ao perigo, Tarcísio afirmou que se sentia forte, disposto antes a morrer que a entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.

Comovido por essa coragem, entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam ser distribuídas como viático aos próximos mártires. Tarcísio passando pela Via Apia, a grande estrada ao lado da qual se encontram as catacumbas, alguns rapazes notaram sua estranha compostura e começaram a fazer perguntas do que levava, já suspeitando de algum segredo dos cristãos.

Ele, porém, julgando ser coisa indigna de entregar, negou-se terminantemente a fazê-lo. Foi então por eles torturado, batido e apedrejado. Após sua morte, revistaram-lhe o corpo e a caixinha, e nada foi achado do Sacramento de Cristo.

Seu corpo foi recolhido por um soldado ocultamente cristão de nome Quadrado, que o levou ás catacumbas, onde recebeu honorífica sepultura.

Conservam-se ainda nas catacumbas de São Calixto inscrições e restos arqueológicos que atestam à veneração que Tarcisio granjeou na Igreja Romana.

Tarcisio foi declarado padroeiro dos Coroinhas, porque servem ao Altar ao Presbítero, e como exemplo de São Tarcisio, guarda a Sagrada Eucaristia com sua própria vida.

Oração de São Tarcísio

Ó glorioso São Tarcísio, que agora no céu estais a gozando o prêmio do vosso amor verdadeiro a Deus, de fidelidade e proteção constante à Santa Eucaristia.

Abençoai nossas famílias e os devotos, que buscam em Ti o Amor e a Coragem de lutar por Jesus Cristo.
Quero, neste dia, seguir sua bravura, sentindo em meu coração a Santa Eucaristia, seguindo a Jesus Cristo, amando e respeitando o serviço de sua Igreja, o Magistério de nossa Fé.

Livre-me da maldade e de tudo o que pode me separar de Deus, do próximo e da salvação eterna. Concedei-me a graça que desejo alcançar (Pedido).

Graças e louvores se dê a cada momento, ao Digníssimo Santíssimo Sacramento.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Reflexão do dia: Funções e Ministérios na Missa

A Celebração eucarística constitui uma ação de Cristo e da Igreja, isto é, o povo santo, unido e ordenado sob a direção do Bispo. Por isso, pertence a todo o Corpo da Igreja e o manifesta e afeta; mas atinge a cada um dos seus membros de modo diferente, conforme a diversidade de ordens, ofícios e da participação atual. Desta forma, o povo cristão, "geração escolhida, sacerdócio real, gente santa, povo de conquista", manifesta sua organização coerente e hierárquica. Todos, portanto, quer ministros ordenados, quer fiéis leigos, exercendo suas funções e ministérios, façam tudo e só aquilo que lhes compete.

Funções da Ordem Sacra

Toda celebração legítima da Eucaristia é dirigida pelo Bispo, pessoalmente ou através dos presbíteros, seus auxiliares.

Quando o Bispo está presente à Missa com afluência do povo, é de máxima conveniência que ele celebre a Eucaristia e associe a si os presbíteros na sagrada ação como concelebrantes. Isto se faz, não para aumentar a solenidade exterior do rito, mas para manifestar mais claramente o mistério da Igreja, "sacramento da unidade".

Se o Bispo não celebra a Eucaristia, mas delega outro para fazê-lo, convém que ele próprio, de cruz peitoral, de estola e revestido do pluvial sobre a alva, presida a liturgia da palavra, e no fim da Missa, dê a bênção. O presbítero, que na Igreja tem o poder sagrado da Ordem para oferecer o sacrifício em nome de Cristo, também está à frente do povo fiel reunido, preside à sua oração, anuncia-lhe a mensagem da salvação, associa a si o povo no oferecimento do sacrifício a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo, dá aos seus irmãos o pão da vida eterna e participa com eles do mesmo alimento. Portanto, quando celebra a Eucaristia, ele deve servir a Deus e ao povo com dignidade e humildade, e, pelo seu modo de agir e proferir as palavras divinas, sugerir aos fiéis uma presença viva de Cristo.

Depois do presbítero, o diácono, em virtude da sagrada ordenação recebida, ocupa o primeiro lugar entre aqueles que servem na celebração eucarística. A sagrada Ordem do diaconado, realmente, foi tida em grande apreço na Igreja já desde os inícios da era apostólica. Na Missa, o diácono tem partes próprias no anúncio do Evangelho e, por vezes, na pregação da palavra de Deus, na proclamação das intenções da oração universal, servindo o sacerdote na preparação do altar e na celebração do sacrifício, na distribuição da Eucaristia aos fiéis, sobretudo sob a espécie do vinho e, por vezes, na orientação do povo quanto aos gestos e posições do corpo.

Funções do Povo de Deus

Na celebração da Missa os fiéis constituem o povo santo, o povo adquirido e o sacerdócio régio, para dar graças a Deus e oferecer o sacrifício perfeito, não apenas pelas mãos do sacerdote, mas também juntamente com ele, e aprender a oferecer-se a si próprios. Esforcem-se, pois, por manifestar isto através de um profundo senso religioso e da caridade para com os irmãos que participam da mesma celebração. Por isso, evitem qualquer tipo de individualismo ou divisão, considerando sempre que todos têm um único Pai nos céus e, por este motivo, são todos irmãos entre si.

Formem um único corpo, seja ouvindo a palavra de Deus, seja tomando parte nas orações e no canto, ou sobretudo na oblação comum do sacrifício e na comum participação da mesa do Senhor. Tal unidade se manifesta muito bem quando todos os fiéis realizam em comum os mesmos gestos e assumem as mesmas atitudes externas.

Os fiéis não se recusem a servir com alegria ao povo de Deus, sempre que solicitados para algum ministério particular ou função na celebração.

O ministério do acólito e do leitor instituídos

O acólito é instituído para o serviço do altar e auxiliar o sacerdote e o diácono. Compete-lhe principalmente preparar o altar e os vasos sagrados, e, se necessário, distribuir aos fiéis a Eucaristia, da qual é ministro extraordinário.

No ministério do altar, o acólito possui partes próprias que ele mesmo deve exercer. O leitor é instituído para proferir as leituras da sagrada Escritura, exceto o Evangelho. Pode igualmente propor as intenções para a oração universal, e faltando o salmista, proferir o salmo entre as leituras. Na celebração eucarística, o leitor tem uma função própria, que ele mesmo deve exercer.

As demais funções


Não havendo acólito instituído, podem ser delegados ministros leigos para o serviço do altar e ajuda ao sacerdote e ao diácono, que levem a cruz, as velas, o turíbulo, o pão, o vinho e a água, ou também sejam delegados como ministros extraordinários para a distribuição da sagrada Comunhão.

Na falta de leitor instituído, sejam delegados outros leigos, realmente capazes de exercerem esta função e cuidadosamente preparados, para proferir as leituras da Sagrada Escritura, para que os fiéis, ao ouvirem as leituras divinas, concebam no coração um suave e vivo afeto pela Sagrada Escritura.

Compete ao salmista proclamar o salmo ou outro cântico bíblico colocado entre as leituras. Para bem exercer a sua função é necessário que o salmista saiba salmodiar e tenha boa pronúncia e dicção.

Entre os fiéis, exerce sua função litúrgica o grupo dos cantores ou coral. Cabe-lhe executar as partes que lhe são próprias, conforme os diversos gêneros de cantos, e promover a ativa participação dos fiéis no canto. O que se diz do grupo de cantores vale também, com as devidas ressalvas, para os outros músicos, sobretudo para o organista.

Convém que haja um cantor ou regente de coro para dirigir e sustentar o canto do povo. Mesmo não havendo um grupo de cantores, compete ao cantor dirigir os diversos cantos, com a devida participação do povo.

Exercem também uma função litúrgica:

a) O sacristão, que dispõe com cuidado os livros litúrgicos, os paramentos e outras coisas necessárias na celebração da Missa.

b) O comentarista, que, oportunamente, dirige aos fiéis breves explicações e exortações, visando a introduzi-los na celebração e dispô-los para entendê-la melhor. Convém que as exortações do comentarista sejam cuidadosamente preparadas, sóbrias e claras. Ao desempenhar sua função, o comentarista fica em pé em lugar adequado voltado para os fiéis, não, porém, no ambão.

c) Os que fazem as coletas na igreja.

d) Os que, em certas regiões, acolhem os fiéis às portas da igreja e os levam aos seus lugares e organizam as suas procissões.

É conveniente, ao menos nas igrejas catedrais e outras igrejas maiores, que haja algum ministro competente ou mestre de cerimônias, a fim de que as ações sagradas sejam devidamente organizadas e exercidas com decoro, ordem e piedade pelos ministros sagrados e os fiéis leigos.

As funções litúrgicas, que não são próprias do sacerdote ou do diácono e das quais se trata acima, podem ser confiadas também pelo pároco ou reitor da igreja a leigos idôneos com bênção litúrgica ou designação temporária. Quanto à função de servir ao sacerdote junto ao altar, observem-se as normas dadas pelo Bispo para sua diocese.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Observação

Quando ouver alguma dúvid com relação as postagens deste blog, favor encaminhar a dúvida em questão para:

walterramos_10@hotmail.com


Também podem perguntar para as coordenadoras durantes os encontros.

Reflexão de hoje: Posições

Boa Noite!!!

A nossa primeira reflexão será sobre as poisções que fazemos durante as celebrações eucaristicas, ou seja, durnte as missas e/ou celebrações.


A posição de um coroinha durante a celebração é muito importante, pois como é uma pessoa que trabalha diretamente no altar, todos na assembléia vêm seus movimentos, seja lá quais forem.

SENTADO: É uma posição cômoda que favorece a catequese, boa para a gente ouvir as Leituras, a homilia e meditar. É a atitude de quem fica à vontade e ouve com satisfação, sem pressa de sair.

DE PÉ: É uma posição de quem ouve com atenção e respeito, tendo muita consideração pela pessoa que fala. Indica prontidão e disposição do "orante". A Bíblia diz: "Quando vos puserdes em pé para orar, (...)" (Mc 11,25). Falando dos bem-aventurados, João vê uma multidão, de vestes brancas, "de pé, diante do Cordeiro", que é Jesus (Ap 7,9).

DE JOELHOS: Posição comum diante do Santíssimo Sacramento e durante a consagração do pão e do vinho. Significa adoração a Deus. São Paulo diz: "Ao nome de Jesus, se dobre todo joelho, no céu, na terra e debaixo da terra" (Fl 2,10). Rezar de joelhos é mais comum nas orações individuais. "Pedro, tendo mandado sair todos, pôs-se de joelhos para orar" (At 9,40).

GENUFLEXÃO: É um gesto de adoração a Jesus na Eucaristia. Fazemos quando entramos na igreja e dela saímos se ali existe o sacrário. Também fazemos genuflexão diante do crucifixo na Sexta-Feira Santa, em sinal de adoração. (Não é adoração à Cruz, mas a Jesus que nela foi pregado).

INCLINAÇÃO: Inclinar-se diante de alguém é sinal de grande respeito. É também adoração, diante do Santíssimo Sacramento. Os fiéis podem inclinar a cabeça para receber a bênção solene.

MÃOS LEVANTADAS: É atitude dos "orantes". Significa súplica e entrega a Deus. É o gesto aconselhado por Paulo a Timóteo: "Quero, pois, que os homens orem em qualquer lugar, levantando ao céu as mãos puras, sem ira e sem contendas" (1 Tm, 2,8)

MÃOS JUNTAS: Significam recolhimento interior, busca de Deus, fé, súplica, confiança e entrega da vida. É atitude de profunda piedade.

PROSTRAÇÃO: Gesto muito antigo, bem a gosto dos orientais. Estes se prostravam com o rosto na terra para orar. Assim fez Jesus no Horto das Oliveiras. Hoje essa atitude é própria de quem se consagra a Deus, como na ordenação sacerdotal. Significa morrer para o mundo e nascer para Deus com uma vida nova e uma nova missão.

SILÊNCIO: O silêncio tem seu valor na oração. Ajuda o aprofundamento nos mistérios da fé. "O Senhor fala no silêncio do coração".

É oportuno fazer silêncio depois das Leituras, da homilia e da Comunhão, para interiorizar o que o Senhor disse. Meditar é também uma forma de participar. Uma Missa que não tivesse nenhum momento de silêncio seria como chuva forte e rápida que não penetra na terra.

Estudos

Boa Noite Pessoal!!!

A partir da próxima publicação, estaremos refletindo um pouco mais sobre liturgia.

A fonte de nossas reflexões será o site catequisar.com.br


Fiquem com Deus.

Torradas Queimadas

Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar.

E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai.

Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato.

Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada.

E eu nunca esquecerei o que ele disse: " - Adorei a torrada queimada..."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada.

Ele me envolveu em seus braços e me disse:

" - Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro, talvez nem o melhor pai, mesmo que tente todos os dias!

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros. Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos, os dois, a suprir um as falhas do outro.


Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando. Ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar.

A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apoia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes.

Não que mais tarde, o dia que um partir, este Mundo vá desmoronar, não vai. Novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos. Então filho, se esforce para ser sempre tolerante, principalmente com quem dedica o precioso tempo da vida, a você e ao próximo."

"As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse. Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir."

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Imagem enviada pela coroinha Thamires

Textos enviados pela coroinha Thamires

Do mesmo jeito que o homem nao faz cadeados sem chaves deus nao faz problemas sem soluções.

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Não preciso de provas quando a verdade vem de Deus
Se tem uma pessoa que odeias, reze por ela.


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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Homilia Diária

Somos vitoriosos por intermédio da unção do Espírito Santo Mais uma vez procuravam prender Jesus, mas Ele escapou das mãos deles. Para os que meditaram o Evangelho desta semana, além de ler a partilha, puderam perceber que durante toda a semana os fariseus tentaram prender o Senhor, mas nunca conseguiam prendê-Lo nem apedrejá-Lo. Em primeiro lugar, eles não conseguiam prender Jesus, e muito menos apedrejá-Lo, porque ainda não era chegada a hora de o Senhor viver a Sua Paixão. Nós, muitas vezes, em meio às doenças, ao desemprego, às tribulações na família, às dificuldades nos relacionamentos, ficamos apreensivos e nos sentimos como se já não tivéssemos mais forças para continuar. Mas saiba que nada é por acaso, e jamais Jesus deixará que algo nos aconteça se não for a nossa hora. Jesus pregava sabendo que os fariseus tentariam prendê-Lo, mas Ele não tinha medo. Ele os incomodava e o que O fazia perseverar era a confiança que Ele tinha no Pai. Mas essa confiança vinha da oração e, se você não reza, se você não busca a Deus em oração, todas as vezes em que surgirem as tribulações em sua vida, você se sentirá derrotado, desanimado e com um sentimento de abandono. Talvez hoje você esteja assim, mas saiba que Jesus está ao seu lado e nada acontece antes da hora. O que devemos fazer, isto sim, é entrar na pessoa deste Jesus humano que foi perseguido, que foi caluniado, que foi maltratado e que foi crucificado, mas, que no fim, saiu glorioso e vitorioso! Essa é a vontade de Deus para nossa vida, para a sua vida, meu irmão, minha irmã: que você seja vitorioso (a) em meio às tribulações e perseguições que tem sofrido. Saiba e perceba que quando Cristo se sentia ameaçado Ele se retirava do meio dos homens para ficar só. E no caso de hoje, Ele retorna à fonte, ao início do Seu ministério. Vai para o Jordão onde foi batizado e onde recebeu a unção do Espírito Santo, e a voz do Pai testemunhou a Seu favor. Por essa razão, quando você se sentir ameaçado volte às origens. Relembre do lugar onde você foi batizado e deixe que a unção batismal seja reinflamada para ser reconfirmado na fé e poder caminhar pacientemente ao encontro do Cristo vitorioso. Você foi batizado na Igreja, na casa de Deus. Se voltar para lá – como Jesus fez para se fortalecer – você sairá vitorioso. Por isso, acorde, meu irmão! Saiba que sem Deus nada podemos fazer. Retire-se para a pia batismal, o lugar onde recebeu a unção do Espírito Santo. E então, como Cristo, você será testemunha da Boa Nova da salvação a todas as pessoas, começando pelos de sua casa. Ademais, a Igreja dá muita ênfase à missão evangelizadora do cristão, à necessidade e obrigação que temos de levar a Palavra de Deus até onde nos for possível. O acolhimento da Palavra é essencial para desenvolvermos nossa fé. “A Lei chama deuses as pessoas às quais se dirigiu a Palavra de Deus”. O sinal efetivo de nossa fé se reflete nas obras que realizamos e que brotam segundo os critérios divinos, nos identificando como criaturas semelhantes a Deus. “Acaso não está escrito na vossa Lei: Eu disse: vós sois deuses?” A verdadeira fé nos induz à disponibilidade a Deus, semelhante a de Maria na Anunciação do Anjo, tornando-nos instrumentos de Sua ação junto aos nossos irmãos. Deus sempre age por intermédio dos homens, mas nós só temos méritos quando nos colocamos conscientemente disponíveis à Sua ação. As boas obras decorrentes de nossa fé são elementos importantes de evangelização, servindo de testemunho às nossas palavras, o que levou os contemporâneos de Jesus a afirmarem convictamente: “João não realizou nenhum sinal, mas tudo que ele disse a respeito deste homem, é verdade“. Mas, para isso, é preciso voltar à fonte batismal para sermos reabastecidos constantemente.

Significado Liturgico da Semana Santa

Domingo de ramos Durante todos esses dias da Quaresma, “de coração purificado, entregues à oração e à prática da Fraternidade”, preparamo-nos para celebrar a Páscoa, a Festa maior da Liturgia. E agora, neste dia 13 de abril, iniciamos a Semana Santa, com o Domingo de Ramos. A Liturgia deste Domingo compreende dois momentos: - a entrada messiânica de Jesus em Jerusalém, narrada em Mateus, 21,1-5: “Dizei à filha de Sião: Eis que o Teu Rei vem a Ti, manso e montado mum jumento”; - em Marcos, 11,9: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Bendito o Reino que vem, o Reino de nosso Pai Davi!”; em Lucas, 19 “Bendito o que vem, o Rei, em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!”. Também no 4º Evangelho: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor: o Rei de Israel!” (Jo 12,13). Todos Evangelistas querem realçar o Prenúncio da majestade do Senhor Jesus. Os paramentos festivos, os cantos de louvor, os gestos dos fiéis que levam ramos em suas mãos são o sinal de régio triunfo do Cristo ao morrer na Cruz. - o segundo momento deste Domingo tem início com a Liturgia da Palavra: o Servo sofredor de Isaías (50,4-7), o Cristo que se fez obediente até a morte, e morte na Cruz (Fil. 2,6-11) e a Proclamação da Paixão segundo são Mateus. E assim toda Comunidade cristã entra em clima de Semana Santa para celebrar o Mistério do Senhor morto, sepultado e ressuscitado. 5ª-feira santa Como no ano passado, a celebração da Missa dos Santos óleos, na parte da manhã desta 5ª Feira será no Ginásio de Esportes de Campinas. Todas as Comunidades participam. O Presbitério todo se faz presente para concelebrar com o Bispo. O óleo consagrado nesta Missa será levado a todas Comunidades da Arquidiocese, estabelecendo a íntima união que deve existir entre o pastor (o Bispo) e as Ovelhas (os fiéis). Nesta missa também, os Padres, cooperadores do Bispo na Ordem sacerdotal, renovam, diante do Bispo e do povo fiel, os compromissos ministeriais. Na parte da tarde, com a celebração da Missa Vespertina da Ceia do Senhor, tem início o Triduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor, que possui o seu centro na Vigília Pascal e encerra-se com as Vésperas do Domingo da Ressurreição. Este Tríduo Pascal se nos apresenta como ponto culminante de todo Ano Litúrgico. Nesta missa – chamada de Ceia do Senhor – a Igreja faz a memória da instituição da Eucaristia, “memorial da Páscoa do Senhor, que se perpetua no meio de nós, através dos sinais sacramentais, o Sacrifício da Nova Lei”: da Instituição do Sacerdócio Católico, pelo qual se perpetua no mundo a Missão e o Sacrifício de Cristo; e também da Caridade com que o Senhor nos amou até a morte, e morte de cruz, e nós devemos, também, nos amar uns aos outros como o Senhor nos amou. Este amor fraternal é simbolizado pela cerimônia do Lava-pés. 6ª feira santa Neste dia não é celebrada a Santa Missa. Ali pelas 3 horas da tarde, horário presumível da morte de Jesus Cristo, faz-se a Celebração da Paixão do Senhor. Esta consiste na Liturgia da Palavra com a Proclamação do Evangelho, narrando a Paixão e Morte do Senhor: nas Orações universais; na Veneração da Santa Cruz e na Comunhão Eucarística. “A obra da Redenção dos homens e da perfeita glorificação de Deus, prefigurada pelas suas obras grandiosas no Povo da Antiga Aliança, realizou-a Cristo Jesus, principalmente, pelo Mistério Pascal da sua Bem-aventurada Paixão, Ressurreição de entre os mortos e gloriosa Ascensão, Mistério pelo qual, morrendo, destruiu a nossa morte e ressuscitando, restaurou a nossa vida. Foi do lado adormecido de Cristo na Cruz que nasceu o admirável Sacramento da Igreja” (SC. N. 5) Sábado Santo Neste dia a Igreja permanece de luto, junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua Paixão e Morte. Somente no final do dia é celebrada a Solenidade da Vigília da Páscoa. Segundo antiquíssima tradição, esta noite de Sábado é “uma Vigília em honra do Senhor” (Ex. 12,42). Assim os fiéis, segundo advertência do Evangelho (Lc 12,35), tendo nas mãos lâmpadas acesas, sejam como os que esperam o Senhor, para que, ao valtar os encontre vigilantes e os faça sentar à sua mesa. Esta vigília celebrada na noite do Sábado Santo é o Centro da Liturgia de todo Tríduo Pascoal. Ela começa com a bênção do Fogo e a consagração do Círio Pascal que deverá ser o símbolo da Páscoa do Senhor, durante todo ano, ao ser aceso nas Missas de Domingo. Em segunda, diante do Círio, é feita a proclamação da Páscoa. Continua com a Liturgia da Palavra, com Leituras tiradas do livro do Gênesi, do Êxodo, dos Profestas e do novo Testamento. Após a proclamação do Evangelho, vem a Liturgia Batismal, com a Bênção da Água e a Renovação das Promessas do Batismo. A Liturgia Eucarística é o coroamento dessas significativas cerimônias da Vigília Pascal. Oxalá a comunidade paroquial, ao poucos, vá se inteirando dessa riqueza litúrgica do Sábado Santo e possa Participar dessa Vigília Pascal. Domingo da Ressurreição Páscoa do Senhor – Cristo Ressuscitou verdadeiramente e está vivo entre nós. Toda nossa fé católica, toda nossa vivência cristã estão fundamentadas no fato histórico da Ressurreição de Jesus Cristo. Se Cristo não Ressuscitou, diz São Paulo, vã é a nossa Fé. Este Domingo da Ressurreição é continuado através do Ano Litúrgico, nas Celebrações dominicais que são a memória da Páscoa do Senhor. Além das celebrações litúrgicas da Semana Santa, temos ainda algumas atividades devocionais e para-litúrgicas. Via Sacra- Devoção tradicional da Igreja e característica da Quaresma e da Semana Santa. Adoração ao SS. Sacramento- Na 5ª Feira Santa, especialmente para os Irmãos do Santíssimo e Ministros da Eucaristia. O Canto do Perdão - Na 6ª Feira Santa. Tradição que nos veio da Velha Capital, a Cidade de Goiás. A Procissão do Senhor Morto- Multicentenária tradição da Igreja do Brasil, herança de nossos colonizadores portugueses. Nota: A Cruz que nós veneramos na Celebração da 6ª Feira Santa, contém preciosa relíquia: um fragmento da verdadeira Cruz do Senhor Jesus. A Igreja nos convida todo ano a crescer na santificação pessoal, celebrando com muita sinceridade e Fé, os Ritos sagrados da Semana Santa e da Páscoa do Senhor. “De coração purificado” pela confissão de nossos pecados e fortalecidos pela Eucaristia, possamos sair desta Páscoa como verdadeiros seguidores do Evangelho, testemunhando em nossa vida a Fé no Cristo Ressuscitado.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Pense Positivo

Sua mente pode ser seu amigo ou inimigo, você é quem escolhe. Ter otimismo é uma opção de vida. Levante o astral de uma pessoa querida.

terça-feira, 5 de abril de 2011

A Verdadeira amizade.

Você já parou para pensar sobre o que é a verdadeira amizade? A palavra amigo é usada de maneira muito ampla pela maioria de nós. Apresentamos como amigos os colegas de escola ou de faculdade; os colegas de trabalho, os amigos que conosco praticam esporte, ou aqueles com quem nos relacionamos em várias atividades. E é bom que assim seja, pois ao chamarmos de amigos, de alguma forma os aceitamos, e passamos a tentar conviver bem com eles. Mas será que esses são os nossos verdadeiros amigos? Será que nós somos os verdadeiros amigos dessas pessoas? Nossos verdadeiros amigos têm uma real conexão conosco. São aqueles que realmente gostam de nós e de quem nós gostamos verdadeiramente. O verdadeiro amigo nos aceita como somos, mas não deixa de nos dar conselhos para que mudemos, sempre para melhor. E nós aceitamos esses conselhos porque sabemos que vêm de quem se importa conosco. O verdadeiro amigo se alegra com nossas alegrias, com nossos sucessos, e torce pela realização de nossos sonhos. O verdadeiro amigo preocupa-se quando estamos tristes e, frente a situações difíceis para nós, está sempre disposto a ajudar. O verdadeiro amigo não precisa estar presente em nossas vidas todos os dias, mas sabemos que está ao nosso alcance quando sentirmos saudades, quando quisermos saber se ele está bem, ou quando precisarmos dele. Distâncias não encerram amizades sólidas, em uma época onde a comunicação é tão fácil. Mas, mesmo sem um contato constante, o sentimento de afeto não se abala. É do livro O pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, a famosa frase: Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Se cativamos um amigo, então somos responsáveis por essa amizade. Devemos saber retribuir as atenções e o carinho recebidos, com a mesma dedicação. Afinal, a real amizade é como uma estrada de duas mãos: nos dois sentidos os sentimentos são semelhantes. Com o verdadeiro amigo temos a chance de praticar o real amor para com o próximo, ainda tão difícil de praticar com todos, como Jesus recomendou. Temos a chance de praticar o perdão, pois nosso caro amigo tem o direito de errar como qualquer ser humano o tem. E, se errar conosco, que o perdoemos, pois amanhã talvez sejamos nós a pedir perdão. Jesus e Seus apóstolos formaram um grupo de dedicados amigos. Muitos deles, sem se conhecerem previamente, desenvolveram, naqueles curtos três anos da pregação do Mestre, uma amizade que duraria até o fim de suas vidas. Quando, após a morte de Jesus, se viram aparentemente sozinhos, ajudaram-se mutuamente, deram forças uns aos outros para a dura missão que teriam pela frente. Amigos são verdadeiros presentes que Deus nos dá. Muitas vezes são antigos companheiros de jornada que reencontramos, para que continuemos juntos, nos apoiando nesta nova caminhada. Não busquemos quantidade, mas, sim, a qualidade, certos de que a verdadeira amizade deve ser cultivada e cuidada como algo de real valor em nossa vida, algo que não nos pode ser tirado, e que levaremos conosco eternamente. Fonte: http://www.bilibio.com.br/mensagem/1281/A+verdadeira+amizade.html

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Três Amores: Agape, Philos e Eros

O ser humano não precisa de amor, mas de amores. Precisa sim de três: Agape, Eros e Philos, para que seja um ser (quase) completo. Completo como um ente único manifestando três aspectos do amor humano e divino que se complementam e são transferidos para os objetos desses amores, interagindo com outros entes também únicos. Sem as influências estéreis da maioria dos filósofos acadêmicos, vamos abordar algo sobre esses três amores do ser humano, de maneira inteligível, sintética e prática para que possamos assimilá-los em nossa existência. Agape, Philos e Eros são fundamentais na vida de qualquer indivíduo e devem ser desenvolvidos por todo aquele que tem consciência desse fato. São também aspectos considerados muito importantes e trabalhados na Via Draconiana. Nessa Via, pouco explorada pela grande maioria, os três amores podem ser tipificados pelos arquétipos de Lucifer (Agape), Sophiae (Philos) e Venus (Eros), entre outras associações e correlações. O leitor verá, pelo que segue, o porquê dessas associações. Contudo, por hora, não abordaremos as extensas implicações desse Caminho. O interessado pode se aprofundar nessa matéria, sem medos infundados, estudando as obras A Cabala Draconiana e A Revolução Luciferiana. Mas, vamos aos amores da humanidade, amores “doados” por Lúcifer e Vênus para que façamos bom proveito, com discernimento. As três formas de amor – Agape, Philos e Eros – manifestam-se em três níveis que interagem entre si: Agape é o amor em nível espiritual e universal (coração de Lúcifer); Philos, em nível psicomental (cabeça de Lúcifer); e Eros, em nível etérico-material e sexual (genitália de Lúcifer). É um sistema ternário que funciona no ser humano, sendo cada forma de amor em maior ou menor grau. No humano superior, mais evoluído, em seu estado lux-venusiano, iluminado pela consciência e pela sabedoria, os três amores estão em equilíbrio. “Agape” em grego significa “amor”. Esse é o amor fraternal e espiritual entre camaradas, irmãos e irmãs, entre a família, entre casais e seus filhos (quando de fato existe o sentimento fraterno, e não uma mera convenção social de fachada). Agape é o amor afetivo isento de conotações sexuais, isento de segundas intenções, isento de malícia e de interesses pessoais. Sendo Agape o amor de afeição, é também amor de satisfação, pois uma fraternidade, quer seja entre irmãos de sangue ou não, quer seja entre esposo e esposa, quer seja entre um núcleo familiar, etc., esse amor satisfaz porque é compartilhado e tem resposta entre todos aqueles que se reúnem para formar uma fraternidade de homens, mulheres e crianças. A satisfação de Agape também se refere ao prazer por boas comidas e bebidas, por banquetes geralmente alegres e harmoniosos partilhados entre pessoas fraternas e espiritualizadas que se respeitam. Em antigos textos clássicos gregos como o poema épico A Odisséia, de Homero, Agape expressa essa satisfação, esse prazer de compartilhar refeições entre determinada fraternidade, determinado grupo, seja de homens, mulheres, crianças, etc. Ao longo da obra de Homero, Agape pode ser evidentemente percebido nas ações de seus personagens, especialmente entre Odisseus e seus companheiros, bem como entre Odisseus e sua esposa Penélope, entre Odisseus e seu filho Thelêmaco, entre Odisseus e seus empregados, o que é manifestado com notável respeito e admiração. Podemos ver também a satisfação entre esses atos fraternos associados às refeições em diversas circunstâncias descritas ao longo da obra homérica. Ainda na mitologia grega, Prometheus (uma forma de Lúcifer) é um dos principais exemplos da manifestação de Agape, vindo dos céus, do divino, com sua vontade e amor titânicos, para a humanidade na Terra. A propósito, as palavras gregas Thelema (vontade) e Agape (amor) têm ambas valor numérico 93 (9+3=12; 1+2=3, os três amores fundamentais, Agape, Philos e Eros). Assim, devido ao seu significado e importância, Agape também existe no interior de ordens maçônicas, ordens ocultistas, ordens esotéricas, ordens draconianas, etc. Philos (ou phileo, philia), em certo sentido, é também o amor fraternal, manifestado por lealdade, igualdade e mútuo benefício, um amor de dedicação ao objeto amado. Contudo, Philos vai além dessas definições, e a “dedicação” desse amor pode chegar a ser mental, que é um nível abaixo do espiritual e acima do emocional. É o caso do amor pela sabedoria (o objeto amado), ou seja, a filosofia. Esta pode ser um meio de engrandecimento mental, intelectual e cultural, de busca pela verdade das coisas, bem como todo um modo de vida que se adota e que se ama profunda e conscientemente. Philos como amor, dedicação e apreciação, manifesta-se como inquietudes interiores que impulsionam o ser humano à busca da sabedoria que irá torná-lo maior, mais nobre, mais digno de ser amado e mais capaz de amar conscientemente. Manifesta-se também como prazer mental, intelectual e cultural, como prazer e sede por conhecimento e cultura útil, estimulante e construtiva. O benefício mútuo que existe em Philos é o benefício que se tem quando se vai adquirindo sabedoria ao longo da vida, pois quando se ama a sabedoria (Sophia, a Deusa Mãe provedora de virtudes), ela própria nos devolve mais sabedoria em troca de dedicação e adoração. Nosso terceiro amor, Eros, expressa o amor sexual, sensual, carnal, de atração física com a consumação do prazer, e manifesta o instinto de união e reprodução. Sendo filho de Afrodite (ou Vênus, a deusa da beleza, do amor, do sexo e dos prazeres, um aspecto de Sophia), Eros (Cupido) manifesta o amor em seu nível físico-etérico, no mundo material, com o estímulo dos cinco sentidos físicos e sua gratificação. Eros é o amor que evoca a beleza, o prazer pela beleza e a perigosa obsessão pelo objeto amado e pelo prazer que ele traz. Mas é também o amor essencial da Natureza, a força primitiva da procriação de tudo o que vive, o amor theriônico, bestial, de instinto sexual e de preservação da espécie. Eros deve unir-se com Agape para gerar a beleza do amor romântico e sensual, a princípio, que evolui para o amor de reciprocidade e de desejo mútuo um pelo outro, fluindo em trocas de energias polarizadas entre o homem e a mulher. Tal troca de energias ocorre por meio do sexo, em determinado nível, e por meio das afinidades mentais e espirituais quando desenvolvido em amor completo (Agape-Philos-Eros). Entretanto, Eros representa o amor mais perigoso dos três, pois traz prazer, e (muita) dor se não for devidamente administrado, assimilado e combinado com Agape e também com Philos. Mas devemos sim buscar o prazer, com o discernimento de epicuristas espiritualizados, pois é um direito da raça humana, um bem de todos aqueles que o merecem. Devemos buscar os prazeres sadios que nos enriquecem, que nos confortam, e que não degradam o espírito, a mente e o corpo, de maneira que nosso esforço para obtê-los não seja maior do que o seu desfrute. A obsessão e o vício doentios não são um prazer, mas dor que leva à própria destruição do ser como um todo, o que não contribui em nada para a evolução. Lúcifer não é debilidade, não é submissão aos vícios, não é escravidão, não é decadência, não é degradação. Quando combinado com Agape e Philos, o prazer erótico luciferiano é essencial para a saúde do corpo e para a saúde do amor romântico (sem vulgarização), entre o homem (Lúcifer) e a mulher (Vênus). Nesse caso, para nascer uma união ideal ou (quase) perfeita, é preciso de: -Eros (atração física e desejo); -Philos (afinidade mental e cultural); -Agape (afinidade de ideais espirituais e de grau evolutivo). Assim, se forma a unidade ternária do amor criativo e criador, a inspiração e o estímulo para a Senda da evolução. Para concluir, fazendo uma outra analogia, no ser humano temos a cabeça (Philos), o coração (Agape) e os genitais (Eros) unidos em um sistema cérebro-cardio-genital que deve funcionar em harmonia. O ser humano deveria se esforçar para unir em si esses três amores para que haja satisfação sadia em suas inter-relações, cada qual no lugar certo e na medida certa, evitando a degeneração em seus vícios opostos (paixonite grosseira, obsessão egoísta e depravação sexual). Tal corrupção dos três amores pode causar uma “perda da alma” e seu conseqüente sofrimento, como podemos facilmente observar ao redor do mundo com sua lastimável “civilização”. Amar nessas três formas não é sofrer mas sim atingir a paz ataráxica, quer dizer, a paz interior impertubável do espírito auto-consciente, do espírito sábio, desfrutando o prazer sadio e natural da alma, da mente e do corpo, traqüilamente. Por Frater Adriano Camargo Monteiro

São José - História

O lugar que José ocupa no Novo Testamento é discreto: está totalmente em função de Cristo e não por si mesmo. José é um homem silencioso, e pouco aparece na Bíblia. Não se sabe a data aproximada de sua morte, mas ela é presumida como anterior ao início da vida pública de Jesus. Quando este tinha doze anos, de acordo com o Evangelho de Lucas (cap. 2), José ainda era vivo, sendo que em todos os anos a família ia anualmente a Jerusalém para a festa da Páscoa. Na Páscoa desse ano, "o menino Jesus permaneceu em Jerusalém sem que seus pais soubessem", os quais "passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos" e, por fim, o reencontraram no Templo da Cidade Santa "assentado entre os mestres, ouvindo-os e interrogando-os, os quais se admiravam de sua inteligência e de suas respostas". "Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados" e Maria, sua mãe, diz-lhe: "Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura", sendo essa sua última referência a José estando vivo.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Eis que estou a porta e peço entrada

Eu te vejo procurar muitos caminhos, é sincera tua busca eu bem sei Tu anseias um alento, um abrigo, nos afetos que procuras conquistar Nos teus olhos eu percebo a tristeza, um vazio que ninguém pode suprir Eu te amo e quero ser teu grande amigo Se me acolhes, vida nova te darei. Cheguei agora, estou à porta e peço entrada Vim pra ficar na tua casa, estou aqui Sentar-me à mesa, partilhar a nossa vida, na intimidade revelar meu coração Por muito tempo esperei por esse dia Vem pros meus braços neste abraço de perdão Não me importa se tu tens as mãos vazias Eu sou Jesus e quero estar junto de ti. Eu te chamo e quero ouvir tua resposta, te respeito nesta tua decisão Tens a vida e a morte a tua frente, tu és livre para agora escolher Se tu vens comigo assumo o teu fardo, tua dor será também a minha dor Eu te amo com amor que não se acaba, sou Jesus e quero estar junto de ti. Cheguei agora, estou a porta... Pe. Fábio de Melo

Jesus está a todo tempo te olhando



Deus tem um recado para você

Daniel: 10: 10-13 Eis que certa mão me tocou, sacudiu-me e me pôs sobre os meus joelhos e as palmas das minhas mãos. Ele me disse: Daniel, homem muito amado, está atento às palavras que te vou dizer; levanta-te sobre os pés, porque eis que te sou enviado. Ao falar ele comigo esta palavra, eu me pus em pé, tremendo. Então, me disse: Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia. De joelhos estava Daniel estarrecido pela visão que tivera em seu encontro com o Senhor bem pessoal, embora estivesse junto a outras pessoas. Suas declarações foram: “Fiquei, pois, eu só e contemplei esta grande visão, e não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não retive força alguma. Contudo, ouvi a voz das suas palavras; e, ouvindo-a, caí sem sentidos, rosto em terra.” (Vers. 8,9) Que experiência fantástica Daniel teve com Deus. Foram momentos tão especiais e arrebatadores que não somente sua alma e espírito receberam abalos sísmicos, mas também todo o seu corpo. Ele ouve a voz e sente o toque da mão do mestre sobre si dizendo-lhe: “Daniel, homem mui amado.” A seguir se coloca de pé tremendo para ouvir o restante da declaração: "Não temas, Daniel, porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim. Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu por vinte e um dias; porém Miguel, um dos primeiros príncipes, veio para ajudar-me, e eu obtive vitória sobre os reis da Pérsia.”. Esta experiência me faz lembrar um ano após a minha conversão quando estava presente em um congresso de missões na cidade de Campos no Rio. Nossa Igreja tinha o hábito de todo período de carnaval promover um encontro missionário. Aquele ano em minha vida fora tremendamente gratificante pois estava descobrindo a importância de um relacionamento íntimo com Jesus, a chamada experiência do primeiro amor e chegara àquela reunião com sede em buscar o Senhor. E nesta busca eu ouvi a primeira vez na minha vida a voz audível de meu Jesus. Embora eu estivesse em meio a várias pessoas, o Senhor se revelou a mim pessoalmente. Uma voz calma, porém firme ressoou por trás no lugar onde estava orando em pé junto com meus irmãos. Esta voz disse simplesmente: “Ajoelha e Ora” Abri os olhos para identificar algum colega ou algum líder do local porém percebi que era uma voz especial. Fechei os meus olhos novamente e a declaração veio novamente, desta vez mais firme “Ajoelha e Ora” Eu já caí em prantos falando em mistérios com Deus, levantando daquele lugar com o alvo de segui-lo por toda a minha vida. Amado(a), Jesus Cristo é real, é um ser vivo e quer manter contato conosco. Mas do que isto. Ele quer nos levar a ter uma experiência de oração e vida de comunhão com Ele. Este relacionamento está aberto a todos quantos crerem Nele, a tantos quantos quiserem a sua direção. Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele é atual e presente a cada instante de nossa vida. Agora mesmo aí no seu setor de trabalho, ou numa cama hospitalar, ou no volante do seu carro em meio ao trânsito, em sua casa em meio aos seus afazeres domésticos ou em frente a um computador como é o meu caso, podemos ouvir a voz do Mestre: “Nélson, homem muito amado.” (coloque o seu nome no lugar do meu) Eu estou aqui, não temas... Eu vim por causa das tuas palavras. A pesar dos impedimentos, estou aqui para lhe abençoar, para lhe fortalecer. O diabo bem que tentou atrapalhar a nossa comunhão, mas ele já é de natureza um derrotado. Não temas, homem muito amado, paz seja contigo; sê forte, e têm bom ânimo. As suas lutas são minhas. Os seus ideais são meus, bem como os seus sonhos. Eu lhe conheço pelo nome. Eu lhe escolhi e lhe designei o caminho para que dês fruto. As tuas orações estão sendo respondidas no meu tempo e não no seu. Apenas procure estar em minha presença. Busque-me e você me encontrará bem próximo, porque habito contigo. Nada de temores, nada de receios do que possa lhe fazer o homem. Eu sou o seu protetor e tomo as tuas dores, os seus problemas, as suas inquietações e lhe mostro um caminho sobremodo excelente. Lança sobre mim a sua ansiedade porque eu tenho cuidado da sua vida e de sua família. Levante a cabeça e enxugue as lágrimas pois a vitória se aproxima. Eu lhe peço apenas uma coisa, coloque isto firmemente no seu coração. Creia no Poder e na força que tenho. Pare de ouvir outras vozes para ouvir somente a minha voz. Abra o seu coração pra mim e eu me revelarei a você e estarei contigo todos os dias até a consumação de tudo. Amado(a) do Senhor, O Senhor abençoe a sua vida e a sua família. Vale a pena servir o Senhor. Entrega a tua vida a Ele e o mais Ele fará por você. Fonte: http://www.mocidadedejesus.com.br/wp-content/themes/mocidade/noticia-antiga.php?id=33

Oração para Nossa Senhora das Graças


Como receber o Espirito Santo?

A fé exige sacrifícios. Se na conquista dos bens materiais não se mede sacrifícios, quanto mais na conquista espiritual. Imagine a plenitude do Espírito Santo! Portanto, tem de haver o esforço sobrenatural. Quando Jesus disse ao jovem rico as seguintes palavras: “Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu”. Jesus não estava interessado nos bens materiais do jovem rico, mas em ver a que ponto ele O amava e se ele estava disposto a abrir mão do que ele tinha em prol da Salvação Eterna. Thamires Vierri - Coroinha Comunidade São Lucas

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sugestões de Publicações

Coroinhas, quando tiverdes alguma(s) sugestão(ões) de arquivo(s) para que possas ser(em) publicada(s) neste mesmo, mande para walterramos_10@hotmail.com Dentre de alguns meses vou estar disponibilizando o novo email dos coroinhas da comunidade São Lucas. Aguardem!!!!

São Lucas - O médico Evangelista

O dia 18 de outubro foi escolhido como "dia dos médicos" por ser o dia consagrado pela Igreja a São Lucas. Como se sabe, Lucas foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Seu evangelho é o terceiro em ordem cronológica; os dois que o precederam foram escritos pelos apóstolos Mateus e Marcos.

Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Além do evangelho, é autor do "Ato dos Apóstolos", que complementa o evangelho.

Segundo a tradição, São. Lucas era médico, além de pintor, músico e historiador, e teria estudado medicina em Antióquia. Possuindo maior cultura que os outros evangelistas, seu evangelho utiliza uma linguagem mais aprimorada que a dos outros evangelistas, o que revela seu perfeito domínio do idioma grego.

São Lucas não era hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a vida de S. Lucas. Segundo a tradição era natural de Antióquia, cidade situada em território hoje pertencente à Síria e que, na época, era um dos mais importantes centros da civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data do seu nascimento, assim como de sua morte.

Há incerteza, igualmente, sobre as circunstâncias de sua morte; segundo alguns teria sido martirizado, vítima da perseguição dos romanos ao cristianismo; segundo outros morreu de morte natural em idade avançada. Tampouco se sabe ao certo onde foi sepultado e onde repousam seus restos mortais. Na versão mais provável e aceita pela Igreja Católica, seus despojos encontram-se em Pádua, na Itália, onde há um jazigo com o seu nome, que é visitado pelos peregrinos.

Não há provas documentais, porém há provas indiretas de sua condição de médico. A principal delas nos foi legada por São Paulo, na epístola aos colossenses, quando se refere a "Lucas, o amado médico" (4.14). Foi grande amigo de São Paulo e, juntos, difundiram os ensinamentos de Jesus entre os gentios.

Outra prova indireta da sua condição de médico consiste na terminologia empregada por Lucas em seus escritos. Em certas passagens, utiliza palavras que indicam sua familiaridade com a linguagem médica de seu tempo. Este fato tem sido objeto de estudos críticos comparativos entre os textos evangélicos de Mateus, Marcos e Lucas, e é apontado como relevante na comprovação de que Lucas era realmente médico. Dentre estes estudos, gostaríamos de citar o de Dircks, [4] que contém um glossário das palavras de interesse médico encontradas no Novo Testamento.

A vida de São Lucas, como evangelista e como médico, foi tema de um romance histórico muito difundido, intitulado "Médico de homens e de almas", de autoria da escritora Taylor Caldwell. Embora se trate de uma obra de ficção, a mesma muito tem contribuído para a consagração da personalidade e da obra de Sao Lucas.

A escolha de São Lucas como patrono dos médicos nos países que professam o cristianismo é bem antiga. Eurico Branco Ribeiro, renomado professor de cirurgia e fundador do Sanatório S. Lucas, em São Paulo, é autor de uma obra fundamental sobre São Lucas, em quatro volumes, totalizando 685 páginas, fruto de investigações pessoais e rica fonte de informações sobre o patrono dos médicos. Nesta obra, intitulada "Médico, pintor e santo", o autor refere que, já em 1463, a Universidade de Pádua iniciava o ano letivo em 18 de outubro, em homenagem a São Lucas, proclamado patrono do "Colégio dos filósofos e dos médicos".

A escolha de São. Lucas como patrono dos médicos e do dia 18 de outubro como "dia dos médicos", é comum a muitos países, dentre os quais Portugal, França, Espanha, Itália, Bélgica, Polônia, Inglaterra, Argentina, Canadá e Estados Unidos. No Brasil acha-se definitivamente consagrado o dia 18 de outubro como "dia dos médicos".

Pedidos de Postagem


Esta imagem é um pedido da nossa coroinha Thamires.


terça-feira, 29 de março de 2011

Compromisso com Semana Santa

 17/04 - Domingo / Bênção dos Ramos (08hs no Cruzeiro)
 18/04 - Segunda-feira / Via Sacra (19hs30min; Ruas da Comunidade)
 19/04 - Terça-feira / Noite da Misericórdia (19hs30min; Capela)
 20/04 - Quarta-feira / Procissão do Encontro (19hs30min; Matriz)
 21/04 - Quinta-feira / Lava-Pés (15hs)
 21/04 - Quinta-feira / Lava-Pés (19hs30min)
 22/04 - Sexta-feira / 15hs (Capela) e 19hs (Sermão na Matriz)
 23/04 - Sábado / 20hs (Missa Fogo Novo)
 24/04 - Domingo / 06hs (Missa da Páscoa; Seguida do café pascal

sexta-feira, 25 de março de 2011

E o Silêncio como fica?!...

Adaptação Revista Pegadas - Pe Celson Altenhofen (ex-vigário da Comunidade São Lucas)

Estamos vivendo numa cultura marcada por barulhos e ruídos ensurdecedores. Cada vez se torna mais difícil um silêncio interior e exterior.
Ele é importante e necessário para o nosso equilíbrio emocional, para nossa saúde física, mental e espiritual.
Mas, parece que cultivamos a cultura do barulho ensurdecedor para fugir de nós mesmos e esquecer os problemas de cada dia.
A roda viva que nos envolve nos torna vítimas do barulho de carros, máquinas, buzinas, etc. Assim vivendo,nossa caminhada para a surdez será mais rápida.
Jesus ensina a oração interior: "Quando orares, entra no quarto, fecha a porta e ora..Não useis muitas palavras como fazem os pagãos, que pensam que serão atendidos pelas muitas palavras e gritos! Deus sabe de que precisamos."
(Mt 6,6-8)

Anunciação do Anjo à Virgem Maria

Anunciação do Anjo à Virgem Maria
A visita do Arcanjo Gabriel à Virgem Maria, quando esta se encontrava em Nazaré, cidade da Galiléia, marca o início de toda uma trajetória que cumpriria as profecias do Velho Testamento e daria ao mundo um novo caminho, trazendo à luz a Boa Nova. Ali nasceu também a oração que a partir daquele instante estaria para sempre na boca e no coração de todos os católicos: a Ave Maria

Tenham todos um lindo final de semana e que Maria ilumine a cada um.

Principais datas para celebração da Sagrada Virgem Maria, Mãe de Jesus Cristo (pelo novo calendário)

Anunciação: 7 de Abril

Morte: 28 de Agosto

Nascimento: 21 de Setembro

Proteção: 14 de Outubro

Entrada no templo: 4 de Dezembro.

A Veneração da Virgem Maria

"Por você se alegra, Cheia de Graças, toda a vida animal, todos os Anjos e todos os seres humanos."


Desde os primeiros tempos do cristianismo, a Sagrada Virgem Maria, pelas suas graças maravilhosas, por ser a escolhida de Deus e pela sua permanente ajuda aos necessitados, sempre obteve a veneração e a gratidão dos cristãos.
A veneração da Sagrada Virgem Maria, começou desde o momento em que o Arcanjo Gabriel A saudou e lhe comunicou o mistério da maternidade divina do Filho de Deus: "Avé Maria! Cheia de Graça o Senhor é convosco! Bendita és tu entre as mulheres e Bendito é o fruto do teu ventre!" Com esta mesma saudação, acrescentada das palavras: "Bendito é o Fruto de teu ventre!" a Sagrada Virgem Maria foi recebida por Isabel, mulher do sacerdote Zacarias, à qual o Espírito Santo revelou que estava perante a Mãe de Jesus Cristo (Lucas 1:41).

A dedicada veneração da Sagrada Virgem Maria na igreja cristã é realizada em numerosas datas, que a igreja destaca como recordações de inúmeras circunstâncias da vida da Sagrada Virgem. Importantes santos e pastores da igreja elaboraram hinos preces em honra da Virgem Maria, e se expressaram profundamente inspirados espiritualmente por Ela. Juntamente com esta intensa veneração da Sagrada Virgem Maria, é importante para a nossa própria aprendizagem sabermos como Ela viveu, como Se preparou, como cresceu e amadureceu até este elevado nível de evolução, - ser o receptáculo da Palavra de Deus.
As escrituras do Antigo Testamento, que previram o nascimento do Filho de Deus, fazem referências também à Sagrada Virgem Maria. Desta forma, a primeira menção ao Cristo Salvador, que já incluía também uma profecia em relação à Sagrada Virgem, foi feita no julgamento a serpente:

"Criarei o litígio (como sinónimo de diferença) entre você e a Mulher e entre a sua semente e a semente Dela" (Génesis 3:15).
A profecia que já se refere ao futuro Cristo-Salvador, aqui nesta citação é representado pela referência à semente Dela enquanto em todas as outras situações os descendentes são citados como sementes de qualquer um dos descendentes masculinos.
O profeta Isaías clarifica mais ainda esta profecia, indicando que Ela, a Mulher escolhida para gerar o Messias-Emanuel, será Virgem:
"Pois por isso o Senhor Deus vos dará este sinal" - diz o profeta aos pouco crentes descendentes de David. E apesar do termo "Virgem" parecer estranho aos antigos povos judeus, (uma vez que necessariamente pressupõe uma relação conjugal), eles não se atreveram a trocar a palavra "Virgem" por outra do tipo "Mulher". Portanto:
"Uma Virgem conceberá e dará a luz um filho, e seu nome será Emanuel" - nome que significa: Deus está connosco" (Isaías 7:14).


Quaresma e Campanha da Fraternidade 2011

Quaresma é o tempo litúrgico que precede a Páscoa do Senhor. Sim, este tempo bonito da liturgia nos leva, sobretudo, a fixar o olhar na Páscoa do Senhor. Páscoa é tempo de vida, de alegria, de ressurreição.

Durante a quaresma a Igreja nos exorta a vivermos mais intensamente a vida cristã. Para isso, nos é proposto alguns exercícios quaresmais tal como a oração, o jejum, a penitência, mas, sobretudo a virtude da caridade fraterna. E a cada ano a Igreja pensa num tema bem específico para vivenciarmos. Tema sempre relacionado à nossa vida. É o tema da CF. Neste ano o tema é: Fraternidade e a vida no Planeta. E o lema: “A criação geme em dores de parto” (Rm 8,22).

Desde a criação do mundo a natureza vem sendo ferida pela ação humana. Quando Deus criou o universo, ele o criou com muito amor pensando em nós. São tantos detalhes importantes presentes neste imenso universo que nós nem nos apercebemos. Mas tudo foi criado harmonicamente. E nós fomos por Deus colocado neste jardim esplêndido que é o planeta terra para que aí, num relacionamento harmônico com tudo e com todos os que nos circundam, pudéssemos viver bem felizes. E na medida em que vivemos em harmonia com Deus, com o próximo, conosco mesmos e com a natureza à nossa volta, estamos em condições de experimentarmos profundamente a felicidade de Deus. Em todas as páginas da Bíblia encontramos algum vestígio deste princípio. A Bíblia toda fala deste gigante universo e de tudo o que há nele: o céu, a terra, o sol, a chuva, o frio, o calor, a geada, a neve, o relâmpago, os trovões, as florestas, os animais, as aves, as águas, os peixes, o dia e a noite, as montanhas e as planícies, o mar, as pedras e os rios. O próprio Jesus ao falar sobre as realidades transcendentes fala da oliveira, da videira, da figueira, do trigo, das pérolas, da mostarda, dos pássaros e das flores. Enfim, usa da paisagem natural à sua volta para dizer sobre as coisas do céu. Então, só podemos ser perfeitamente felizes se tivermos um afável relacionamento com a vida no planeta.

A CF deste ano vem nos chamar gravemente a atenção para este ponto nevrálgico: o aquecimento global e as mudanças climáticas. Estes são, na verdade, sinais de alerta a nos dizer que não estamos cuidando bem deste jardim de Deus, onde tudo, funcionado perfeitamente, colabora para a nossa qualidade de vida, para a nossa felicidade.

Juntamente com os exercícios quaresmais, queremos que o tema da CF nos ajude a atingir o objetivo geral desta Campanha: “contribuir para a conscientização das comunidades cristãs e pessoas de boa vontade sobre a gravidade do aquecimento global e das mudanças climáticas, e motivá-las a participar dos debates e ações que visam a enfrentar o problema e preservar as condições de vida no planeta”.

Sim, queridos irmãos e irmãs, o tema que vamos rezar nesta quaresma é um assunto vital. Tornemo-nos missionários deste anúncio. Com nosso testemunho e palavras ajudemos na divulgação desta verdade: “A temperatura futura do planeta terra, se quisermos que seja favorável ao desenvolvimento normal da vida humana, vai depender de nosso modo de produzir e consumir, enfim, do modo de nos relacionar com a terra”. “se nos tornamos inimigos da cama não podemos dormir; se nos tornamos inimigos da terra não podemos viver” (Dom Celso).

Que Maria, a Mãe de Jesus, que transformava em vida toda Palavra de Deus que meditava e guardava em seu coração, nos acompanhe neste caminho quaresmal para que nós também, acolhendo a Palavra de Deus em nossas celebrações e o Tema: “Fraternidade e a vida no Planeta”, nos empenhemos em busca da vida e de sua justa manutenção e não nos cansemos de cultivar e de cuidar deste nosso planeta, o jardim que Deus, Pai amoroso, nos deu para nele vivermos em paz e que hoje requer o socorro dos autênticos filhos de Deus.

Dom Celso Antônio Marchiori
Bispo de Apucarana - PR



Hino da CF2011

1. Olha, meu povo, este planeta terra:
Das criaturas todas, a mais linda!
Eu a plasmei com todo amor materno,
Pra ser um berço de aconchego e vida. (Gn 1)

Nossa mãe terra, Senhor,
Geme de dor noite e dia.
Será de parto essa dor?
Ou simplesmente agonia?!
Vai depender só de nós!
Vai depender só de nós!

2. A terra é mãe, é criatura viva;
Também respira, se alimenta e sofre.
É de respeito que ela mais precisa!
Sem teu cuidado ela agoniza e morre.

3. Vê, nesta terra, os teus irmãos. São tantos...
Que a fome mata e a miséria humilha.
Eu sonho ver um mundo mais humano,
Sem tanto lucro e muito mais partilha!

4. Olha as florestas: pulmão verde e forte!
Sente esse ar que te entreguei tão puro...
Agora, gases disseminam morte;
O aquecimento queima o teu futuro.

5. Contempla os rios que agonizam tristes.
Não te incomoda poluir assim?!
Vê: tanta espécie já não mais existe!
Por mais cuidado implora esse jardim!

6. A humanidade anseia nova terra. (2Pd 3,13)
De dores geme toda a criação. (Rm 8,22)
Transforma em Páscoa as dores dessa espera,
Quero essa terra em plena gestação!

Oração da CF 2011

Senhor Deus, nosso Pai e Criador.
A beleza do universo revela a vossa grandeza,
A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas,
E o eterno amor que tendes por todos nós.

Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra,
E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça.
A beleza está sendo mudada em devastação,
E a morte mostra a sua presença no nosso planeta.

Que nesta quaresma nos convertamos
E vejamos que a criação geme em dores de parto,
Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor,
Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes.

E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida,
Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho,
Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor,
O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo.

Amém.

BENTO XVI: Solenidade da Anunciação do Senhor

Celebra-se nesta quarta-feira, dia 25, a Solenidade da Anunciação do Senhor,
"maravilhoso mistério da fé" ao qual Bento XVI dedicou numerosas reflexões, desde o início de seu pontificado. Trata-se de um evento "humilde e discreto", mas, ao mesmo tempo, decisivo para a história da humanidade.
Naquele sim da Virgem ao anúncio do Anjo, começa a nova era da história selada depois na Páscoa como "nova e eterna Aliança", ressalta o pontífice.
Efetivamente, é a alegria de um Anúncio que muda a humanidade para sempre: em sua primeira visita a uma paróquia romana, no dia 18 de dezembro de 2005, Bento XVI se deteve com os fiéis sobre o Mistério da Anunciação e explicou o autêntico significado da saudação que o Anjo fez à Virgem, Kaire Maria:

"Por si significa 'alegrai-vos'. Somente com esse diálogo do Anjo com Maria começa realmente o Novo Testamento. Assim podemos dizer que a primeira palavra do Novo Testamento é 'alegrai-vos', é 'alegria'."

O Anjo convida Maria a "não temer" e ela confia completamente no Senhor – recorda o papa:

"Maria disse sim à vontade, aparentemente muito grande, para uma pessoa. Comumente preferimos a nossa vontade a esse sim que se mostra por vezes tão difícil."

Maria torna-se desse modo um exemplo para todos nós. Mostra-nos a alegria que nasce do fazer a vontade do Pai:

"Parece inicialmente como um peso quase insuportável, um jugo que não pode ser carregado, mas na realidade a vontade de Deus não é um peso. A vontade de Deus nos dá asas para voar para o alto."

No dia 31 de maio do ano passado, concluindo o mês mariano, o Santo Padre voltou a falar sobre o mistério ocorrido na humilde casa de Nazaré:

"Imaginemos o estado de ânimo da Virgem após a Anunciação, quando o Anjo se despediu dela. Maria se deparou com um grande mistério em seu seio materno; sabia que tinha se dado algo de extraordinariamente único; se dava conta de que tinha iniciado o último capítulo da história da salvação do mundo."

O sim de Maria é "o reflexo perfeito do próprio sim de Cristo quando entrou no mundo" – foi a reflexão do papa no Angelus de 25 de março de 2007:

"A obediência do Filho se reflete na obediência da Mãe e assim, mediante o encontro desses dois 'sim', Deus pôde assumir uma feição de homem. Eis o motivo pelo qual a Anunciação é também uma festa cristológica, porque celebra um mistério central de Cristo: a sua Encarnação."

"Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa Palavra", responde Maria no Angelus. E o fruto daquela resposta está presente na vida da Igreja – ressalta o papa:

"A resposta de Maria ao Anjo se prolonga na Igreja, chamada a tornar Cristo presente na história, oferecendo a sua disponibilidade para que Deus possa continuar visitando a humanidade com a sua misericórdia."